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COP30: Participação Social e Justiça Climática – O Compromisso da Synergia Socioambiental

Publicado em: 10/10/2025

Foto: Adobe-Stock

Amazônia no Centro das Decisões Globais

Em novembro, Belém (PA) será palco da 30ª Conferência das Partes da ONU sobre Mudanças do Clima (COP30), colocando o Brasil e a Amazônia centro das discussões climáticas globais. Em pauta estarão temas cruciais como a conservação e restauração das florestas tropicais, a transição energética para fontes limpas e caminhos para limitar o aquecimento global a 1,5°C.

Após décadas de negociações climáticas desde a ECO-92 e o Acordo de Paris, a organização da COP30 busca propiciar avanços concretos. Além dos acordos formais entre governos, busca-se uma COP mais conectada com a população e com ações práticas de mitigação e adaptação às mudanças do clima.

A escolha da Amazônia como sede reforça a urgência de discutir proteção florestal, bioeconomia e desenvolvimento sustentável como partes da estratégia global do clima. Um ponto central é assegurar que a transição para uma economia de baixo carbono ocorra de forma justa. Conforme apontou André Corrêa do Lago, embaixador brasileiro e presidente da COP30, a transição ecológica precisa estar vinculada ao desenvolvimento social: “ […] não podemos permitir que a agenda climática seja vista como negativa do ponto de vista social. Ela tem que estar ligada ao crescimento, à criação de empregos e à melhoria de vida das populações”.

O desafio é promover políticas climáticas eficazes que gerem benefícios compartilhados, como empregos verdes, energia acessível e qualidade de vida, para que as políticas contem com apoio popular. Essa visão incorpora o princípio da justiça climática, que trata de integrar equidade social e direitos humanos nas ações contra a mudança do clima.

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Participação Social e Engajamento Comunitário

Nos últimos anos, cresceu o clamor por uma participação mais ampla da sociedade civil nos fóruns climáticos internacionais. A construção de soluções duradouras para a crise do clima exige engajamento ativo de comunidades, organizações sociais e populações diretamente afetadas, ao lado de governos e empresas. Por isso, há um esforço deliberado para que a COP30 seja mais democrática e inclusiva do que edições anteriores. A presidência brasileira da conferência está inovando ao criar uma agenda paralela de ação com mais de 350 eventos envolvendo governos locais, empresas, universidades e movimentos sociais. Também foram estabelecidos círculos de diálogo específicos, inclusive com povos indígenas e comunidades tradicionais, para levar suas perspectivas às discussões oficiais.

A sociedade civil brasileira já se mobiliza nesse sentido. Projetos como o “Vozes pela Democratização da COP30”, apoiado pelo Instituto Clima e Sociedade (ICS), articulam dezenas de organizações para fortalecer a participação cívica e dar visibilidade a pautas que valorizam territórios, culturas, biodiversidade e qualidade de vida.

A Atuação da Synergia Socioambiental

Com 20 anos de atuação e integrante da TPF, a Synergia Socioambiental trabalha na interseção entre desenvolvimento social e sustentabilidade ambiental. Desde sua fundação, a empresa abraça em sua missão o compromisso com um trabalho inclusivo e justo, orientado a alavancar o desenvolvimento socioambiental.

Gestão Participativa e Inclusiva

Em nossos projetos, adotamos uma gestão participativa e inclusiva com comunidades locais, valorizando a diversidade de sabres e promovendo o protagonismo social. Na prática, isso significa envolver os moradores e lideranças de cada território nas decisões, aprender com suas preocupações e conhecimentos tradicionais e construir soluções em conjunto.

De forma ampla, as áreas de atuação da Synergia dialogam com os desafios da agenda climática. Prestamos serviços para grandes empreendimentos em setores como mineração, energia e infraestrutura, ajudando a mitigar impactos socioambientais e promover soluções sustentáveis.

Soluções Sustentáveis e Impacto Social

Em projetos de reassentamento populacional, asseguramos que famílias deslocadas sejam reassentadas com respeito aos direitos humanos, especialmente diante dos desafios impostos por eventos climáticos extremos.

Em educação socioambiental, fortalecemos a conscientização sobre mudanças climáticas e estimulamos hábitos sustentáveis, promovendo resiliência local. Também apoiamos cadeias produtivas sustentáveis e a bioeconomia, conciliando conservação ambiental com geração de renda.

Em projetos de fomento, capacitamos lideranças, promovemos o fortalecimento de organizações comunitárias e o diálogo entre comunidades, organizações e instituições públicas e privadas, assegurando que projetos de desenvolvimento considerem aspectos sociais e climáticos. Nos últimos cinco anos, trabalhamos para o lançamento de diversos editais de apoio a projetos comunitários, gerando impactos positivos em áreas como acesso à água potável, agricultura familiar, energia solar e valorização cultural.

Legado para um Futuro Sustentável

Olhando para a COP30 e além, a Synergia Socioambiental demonstra como empresas brasileiras podem contribuir para uma resposta climática abrangente, articulando expertise técnica, sensibilidade social e capacidade de mobilização de múltiplos atores – ingredientes necessários para transformar os objetivos abstratos dos acordos climáticos em ações concretas no território.

Ao fomentar a participação social e implementar soluções sustentáveis, trabalhamos para deixar um legado positivo: um futuro mais justo, inclusivo e sustentável, construído com a participação de todos.

Karin Matzkin

Diretora de Projetos da Synergia Socioambiental

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