Notícia

Crise Ambiental: Desafios Globais e Oportunidades para uma Nova Economia Sustentável

Publicado em: 05/06/2025

crise ambiental é uma das maiores urgências da atualidade e impacta diretamente a vida nas cidades e nas zonas rurais. Seus efeitos se manifestam na saúde pública, na qualidade do ar e da água, na segurança alimentar e na resiliência dos territórios. Nas áreas urbanas, o crescimento desordenado, a impermeabilização do solo, o descarte inadequado de resíduos e a escassez de áreas verdes intensificam os efeitos das mudanças climáticas, como enchentes, ilhas de calor e crises hídricas. Já nas zonas rurais, o desmatamento, o uso excessivo de agrotóxicos e a degradação do solo comprometem a produção agrícola e os ecossistemas locais.

Para enfrentar a crise ambiental, é essencial repensar os modelos de desenvolvimento, promovendo uma nova economia baseada em infraestrutura sustentável, mobilidade verde, restauração ecológica e políticas públicas integradas. Essas ações fortalecem o equilíbrio ambiental, a justiça social e a segurança climática.

A emergência climática tem impulsionado discussões globais em busca de acordos multilaterais para conter as mudanças climáticas, a perda da biodiversidade e a escassez de recursos naturais.

Foto: Thiago Borazanian/Synergia Socioambiental

As discussões são realizadas em fóruns internacionais como a Conferência das Partes (COP), promovidas pela ONU, e tem sido pauta em grandes encontros econômicos como o Fórum Econômico Mundial, o G20 e o G7, e são nesses fóruns em que são feitas negociações que incentivam a transição energética, investimentos em tecnologias sustentáveis e o fortalecimento da cooperação entre nações para mitigar impactos ambientais.

No entanto, a geopolítica global impõe barreiras a esses avanços. Interesses econômicos, disputas territoriais e desigualdades entre países dificultam acordos mais ambiciosos. Apesar do reconhecimento da gravidade da crise ambiental, muitas nações ainda priorizam interesses estratégicos de curto prazo, adiando ações concretas para mitigar os impactos ambientais.

Essa postura é contraditória, pois a estabilidade econômica e estratégica depende diretamente da saúde ambiental. A degradação dos ecossistemas e os eventos climáticos extremos ameaçam populações vulneráveis, cadeias produtivas, infraestrutura e o próprio mercado financeiro. Insistir em modelos insustentáveis é uma miopia estratégica que compromete o futuro da economia global.

Apesar dos desafios, as COPs representam oportunidades valiosas. Elas possibilitam a definição de metas climáticas, o financiamento climático, a valorização da ciência, a inclusão de povos tradicionais e jovens, e o fortalecimento da diplomacia ambiental. A COP 30, que será realizada no Pará, Brasil, promete reforçar esses compromissos com foco na justiça climática e na preservação das florestas tropicais.

Esse evento posiciona o Brasil como protagonista da agenda climática global, destacando a bioeconomia, a inovação sustentável e os saberes tradicionais. Espera-se também o fortalecimento do Fundo Amazônia para novas iniciativas.

 

Nesse contexto, a Unidade de Negócios da Nova Economia da Synergia (UNNE) surge como resposta à crise ambiental, promovendo soluções integradas que conciliam desenvolvimento econômico, conservação ambiental e justiça climática. Atuamos com programas estratégicos, diagnósticos territoriais e planos de ação em diferentes escalas, em parceria com municípios, empresas e organizações da sociedade civil. Nosso foco está na restauração ecológica e produtiva, conservação da biodiversidade, serviços ecossistêmicos e mobilização social para a adaptação climática.

Fique por dentro

Conheça mais sobre a Synergia

Cadastre-se e receba nossas novidades.

    A Synergia se preocupa com o uso de seus dados pessoais e estes serão mantidos em segurança e sigilo, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Para mais informações, consulte nosso aviso de privacidade.