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Relógio do Clima, projetado no Cristo Redentor, alerta sociedade sobre o tempo que temos para combater a crise climática

Publicado em: 27/07/2023

No dia 22 de julho, o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, recebeu a projeção do Relógio do Clima – que marca o prazo de menos de seis anos para que ainda seja possível frear os impactos das mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases estufa, de acordo com os dados do Instituto Mercator de Pesquisa em Bens Comuns Globais e Mudanças Climáticas, da Alemanha. 

A iniciativa foi criada por um grupo internacional de ativistas ambientais e cientistas, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre o tempo que resta para o desenvolvimento de ações e medidas que mantenham o aumento médio da temperatura terrestre em níveis minimamente seguros para a sobrevivência do planeta e da humanidade. 

O relógio marca o prazo de menos de seis anos para que ainda seja possível frear os impactos das mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases estufa, de acordo com os dados do Instituto Mercator de Pesquisa em Bens Comuns Globais e Mudanças Climáticas, da Alemanha. 

Cidade do Rio de Janeiro com relógio do clima projetado no  Cristo Redentor. Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress
Relógio do Clima marca o prazo de menos de seis anos para que ainda seja possível frear os impactos das mudanças climáticas. Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress

E para apoiar soluções que podem conter os efeitos das mudanças climáticas, a projeção também mostrou possíveis alternativas, como limitar o aquecimento global a 1,5ºC, investir em saneamento básico e transporte elétrico, além de zerar as taxas de desmatamento. 

O Instituto aponta, no entanto, que o prazo calculado pode diminuir caso as emissões globais continuem crescendo. Além disso, quando o Relógio do Clima zerar, significará que todo orçamento de carbono estará esgotado e os impactos climáticos serão devastadores em todo o mundo. 

Vale lembrar que o Brasil é quarto maior emissor de gases de efeito estufa, de acordo com o site CarbonBrief, devido às emissões de CO2 causadas pelo desmatamento, chegando a 96,9 gigatoneladas entre os anos de 1850 e2021.  

A projeção do Relógio do Clima no Rio de Janeiro –  que já aconteceu em outras grandes metrópoles, como Londres, Pequim, Roma, Seul e Tóquio – também foi uma ação para marcar o Dia da Emergência Climática, 22 de julho. A data foi criada por ativistas ambientais e tem o objetivo de alertar a todos e todas sobre a importância do combate à crise climática 

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