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Entenda o que são Ecolives e as possibilidades que podem oferecer para o aprimoramento da educação ambiental corporativa

Publicado em: 15/07/2022

Implementar um programa de educação ambiental corporativa pode ser um desafio mesmo para as empresas que já possuem tradição no desenvolvimento de ações de educação ambiental.

Muitas vezes é necessário trazer um novo olhar, possibilitado por um serviço estruturado e pensado para cumprir os requisitos necessários dentro do contexto específico do processo de orientação a ser realizado.

Este é o caso do Projeto Ecolive, realizado pela Synergia Consultoria Socioambiental, a serviço da empresa Anglo American, que em função da pandemia teve que ser muito rapidamente adaptado para alcançar seus objetivos pedagógicos, numa necessária condição de isolamento, muito desafiadora.

Compreendendo o contexto de criação do Projeto Ecolive e como ele se aplica na educação ambiental corporativa

A Anglo American no Brasil tem relevante histórico no desenvolvimento de programas sociais, seja no fomento a projetos comunitários, seja na atuação direta em ações de educação ambiental ou de educação de modo mais geral.

Uma parte dessas ações é realizada no contexto das políticas de licenciamento ambiental, caracterizando-se como ações obrigatórias para obtenção de suas licenças ambientais; e outra parte é executada em parcerias com diversificados segmentos sociais, como as redes de ensino dos municípios anfitriões, caracterizando-se, nesse caso, como ações voluntárias ou de responsabilidade social.

Quanto ao licenciamento de suas estruturas, a empresa desenvolve Programas de Educação Ambiental (PEA). O primeiro deles é vinculado à sua mina e planta de beneficiamento, fiscalizado pela SEMAD – MG. O segundo é vinculado ao mineroduto, fiscalizado pelo IBAMA e o terceiro é vinculado às unidades de negócio de Níquel e fiscalizado pela SEMAD-GO.

Os Programas em curso integram o Plano de Controle Ambiental (PCA) da mina e unidade de beneficiamento do Minas-Rio e o PCA da unidade de Níquel e o Plano Básico Ambiental (PBA) do mineroduto e Níquel, seguindo as diretrizes da Deliberação Normativa (DN) 238/2020 e da Instrução Normativa (IN) 02/2012, respectivamente.

Suas ações são executadas junto às comunidades pertencentes à área de influência direta dos empreendimentos Minas-Rio[i] (Minas Gerais e Rio de Janeiro) e Níquel (Barro e Niquelândia), bem como junto aos seus colaboradores e colaboradoras diretos/as (próprios) e indiretos/as (terceirizados/as) alocados também nesses empreendimentos.

As ações são compostas por um conjunto de atividades, tais como: capacitações na modalidade de oficinas ou palestras; campanhas educativas de sensibilização e formação; eventos educativos e celebrativos on-line e presenciais; intervenções pedagógicas com atividades práticas e distribuição de materiais didático- informativos, entre outros.

Nesse contexto, a Synergia Consultoria foi contratada para planejamento, execução, monitoramento e avaliação das ações de educação ambiental vinculadas ao empreendimento Minas-Rio. Além disso, a consultoria atuou fortemente em ações de mobilização social, articulação institucional, com envolvimento da gestão pública dos municípios locais no desenvolvimento das ações, e na concepção e criação de materiais didáticos, como cartilhas, jogos e vídeos educativos.

Educação ambiental corporativa - ODS da ONU
Apresentação Ecolives, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Foto: Synergia

O principal objetivo do trabalho consiste na sensibilização e educação de pessoas envolvidas diretamente com as ações do empreendimento para que ampliem seus conhecimentos e suas habilidades para uma atuação coletiva na melhoria da qualidade ambiental e de vida da região.

Com a chegada da pandemia de Covid-19, houve uma acelerada transformação nas metodologias de trabalho para que as atividades executadas, em quase 100% dos casos de modo presencial, pudessem ser realizadas de modo remoto e, assim, se mantivesse o fluxo de ações de educação ambiental desenvolvidas pela empresa.

No entanto, sem contato social, tal como preconizava os protocolos sanitários de combate à proliferação do vírus durante o período pandêmico, essa transformação necessitou de um ajuste que incorporou ferramentas e processos de interação à linguagem digital.

Tudo isso trouxe modificações quanto aos aspectos pedagógicos da natureza das ações, implicando em aprendizados tanto para as equipes de execução dos programas quanto para os públicos contemplados pelas ações.

Nesse sentido, o presente artigo objetiva refletir sobre esse processo de transformação digital no desenvolvimento dos programas, tomando como exemplo um projeto específico do Programa de Educação Ambiental voltado ao público interno e vinculado à mina e à planta de beneficiamento da unidade de minério de ferro da Anglo American – o Projeto Ecolive. Após sua implantação, o projeto também foi estendido para suas unidades operacionais de níquel no Brasil, localizadas em Barro Alto e Niquelândia, em Goiás.

Adaptação do projeto de educação ambiental corporativa para o ambiente on-line

O Projeto Ecolive foi desenvolvido em função da implementação da educação ambiental corporativa e assumiu diferentes formas, sendo resiliente mediante a situação pandêmica, como vimos.

Ele consistiu na promoção de rodas de conversa em formato de live com especialistas da própria empresa ou de fora dela em temáticas ambientais relevantes para o setor da mineração e para a sociedade como um todo. Sua concepção envolveu somente o público interno da empresa, sendo, portanto, um público formado por trabalhadores e trabalhadoras diretos ou indiretos.

Cada roda de conversa foi realizada por meio de plataformas de interação virtual, sendo sua transmissão ao vivo, com interação entre especialistas e público por meio do chat da própria plataforma.

Anteriormente a este projeto e à pandemia, a empresa executava atividades de educação ambiental para este público em formato presencial, como palestras, para seus empregados/as. As atividades geralmente ocorriam em suas áreas administrativas e contavam com a participação média de 50 trabalhadores/as, cujo perfil do grupo frequentemente estava associado a cargos de especialistas e de gestão de seu organograma.

Além das palestras, muitas atividades lúdicas eram realizadas como ações de educação ambiental. Era uma prática bastante comum, por exemplo, realizar apresentações de esquetes teatrais em seus refeitórios na hora do almoço.

O trabalho, assim desenvolvido, estava mais associado à etapa de sensibilização de empregados/as para a importância da preservação ambiental, de modo generalista, do que à formação continuada sobre como a questão ambiental se insere no contexto do setor minerário.

Com o avanço da pandemia e a definição de que as atividades de educação ambiental teriam continuidade, porém em modalidade remota, imediatamente foi associada a ideia de live, que vinha se popularizando no ambiente do entretenimento, como uma possível saída para a manutenção do isolamento social e simultaneamente da permanência do Programa.

As livestreams (ou simplesmente lives), correspondem a uma forma de vídeo ou videoconferência em que a pessoa criadora grava e transmite seu conteúdo em tempo real, por meio de uma plataforma na internet. O movimento das lives teve início antes mesmo da pandemia e com intenções humanitárias, no caso de campanhas sociais, e experimentais, com shows de artistas ou apresentações de gamers.

O estilo de transmissão, seja de entretenimento ou de cunho educativo, com o avanço do isolamento social, mostrou ter potencial e provou ser uma ferramenta promissora, especialmente no ramo do entretenimento. Nessa função, as lives puderam trazer proximidade entre artistas e público, sendo também um canal efetivo de publicidade e marketing.

No meio educativo, olhou-se com mais reserva para as potencialidades das lives, pois justamente a proximidade entre educador/a e educandos/as parecia se perder, enquanto outros quesitos, como presença cênica, domínio de boa oratória e didática passaram a se configurar como habilidades de maior destaque.

O movimento deixou professores/as, educadores/as e facilitadores/as, sob certo ponto de vista, mais frágeis, afinal nem todas as pessoas se viam como “artistas” que enquadram bem ou que possuem desenvoltura na frente de uma câmera!

Além disso, o próprio domínio das tecnologias digitais para condução de aulas ou palestras on-line, como manuseio de técnicas para promover interação ou a própria necessidade de apoiar-se muito mais em imagens (postando vídeos, apresentações animadas etc.), também exigiu readequação.

O Projeto Ecolive e sua potência para a educação ambiental corporativa

A escolha pelo Projeto Ecolive revelou-se assim como uma conveniência, proporcionando uma janela de oportunidade para seguir comunicando em tempos de isolamento social, com diversos públicos (gerenciais, operacionais, administrativos etc.).

Ao mesmo tempo, atuou como um meio de se praticar uma forma mais autêntica de promover aproximação entre especialistas das mais diversas áreas da empresa e dos demais empregados/as para discutir temas ambientais.

Entre esses temas, podemos destacar alguns que foram mais trabalhados durante a execução do projeto:

  • Procedimentos inerentes à gestão ambiental da empresa, especialmente relacionados à gestão hídrica;
  • Gestão dos resíduos sólidos;
  • Preservação de ecossistemas naturais;
  • Compromissos da mineradora com outros setores da sociedade como, por exemplo, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Muitos dos empregados e empregadas foram motivados/as a comparecer às primeiras transmissões por curiosidade, para prestigiar os/as especialistas que eram colegas de trabalho ou pela facilidade de poder “estar presente” neste ambiente virtual.

O fato é que ao longo de 2020 até março de 2022, os números de participantes cresceram e, depois, se mantiveram, mostrando que o formato agradou ao público. Nesse período, ocorreram 07 Ecolives, conforme visto no gráfico a seguir. É importante mencionar que a participação nas Ecolives não é obrigatória, embora todas as pessoas sejam convidadas.

Educação ambiental corporativa - Participação nas ecolives - gráfico Ecolives
Participação nas Ecolives demonstrou o engajamento do público envolvido.

Por meio das Ecolives, foi possível consolidar a legitimidade do Programa de Educação Ambiental (PEA) da Anglo American, tanto por parte de trabalhadores/as operacionais, quanto daqueles de cargos mais altos e, para além deles, em um contexto geral, é possível se considerar que as Ecolives ajudaram na inserção de outros públicos de interesses transversais.

Esse tipo de atividade parece se configurar como um ambiente propício para atrair universidades e pesquisadores/as, representantes de órgãos ambientais a somar-se ao time Anglo American que, a convite dos anfitriões e anfitriãs, integram painéis de debates, trazendo, muitas vezes, informações mais precisas e técnicas sobre o tema principal.

Desta maneira, o público acaba sendo cativado pelos mais diversos representantes de áreas e descobrem, na prática, que as questões ambientais estão disseminadas nas mais variadas áreas do conhecimento.

A vinda de pesquisadores/as externos para contribuir na formação dos painéis de especialistas nas Ecolives suscitou maior interesse no público em participar da atividade e quando então foi formalizada a distribuição de certificados de participação das Ecolives para inclusão em seus currículos.

Tudo isso oportuniza que as Ecolives possam ser futuramente reconfiguradas de modo a atender o público em módulos, permitindo que a Anglo American possa organizar a emissão de certificados que sejam válidos para algum tipo de pontuação no plano de carreira, por exemplo.

Por outro lado, o ambiente proporcionado pelas Ecolives, pode ser repensado como oportunidade para desenvolvimento de educação corporativa em parceria com universidades e centros de educação.

Assim, a empresa pode contribuir, por meio do saber técnico e empírico de seus funcionários/as, com a formação não só de seu próprio corpo de trabalhadores/as, mas prestar serviços ou fortalecer parcerias com instituições externas. Exemplo disso é a parceria já em andamento com as Universidades de Minas Gerais (UFMG) e Viçosa (UFV).

Limitações e potencialidades das Ecolives para a educação ambiental corporativa

Uma preocupação a ser considerada no processo de educação ambiental corporativa por meio de Ecolives assenta-se na restrição que elas impõem para públicos que não têm fácil acesso à internet, como é o caso de parte de trabalhadores/as operacionais quando estão em atividades laborais.

Retirar esses trabalhadores/as de suas atividades em campo para serem introduzidos/as ao ambiente virtual não foi possível em sua totalidade. Poucas foram as pessoas nessas funções que participaram das Ecolives, ainda que algumas tenham sido convocadas por seus gestores e gestoras.

Mas a equipe da Synergia acredita que, ainda assim, houve mais ganho do que prejuízo, uma vez que ao popularizar as Ecolives, empreende-se um processo formativo gradual que incorpora pouco a pouco cada grupo de empregados/as, respeitando suas lógicas de trabalho, seu acesso à equipamentos de comunicação e seu letramento digital.

Isso significa que o Programa de Educação Ambiental aposta na possibilidade de inserir os/as trabalhadores/as que estejam fora dos escritórios ou sem a possibilidade de acessar laptops ou celulares com internet no interior da empresa, paulatinamente ao processo educativo on-line, afirmando a educação inclusiva e continuada como um dos seus principais pilares.

A Synergia acredita que para o processo de ensino-aprendizagem acontecer é necessário a sedimentação de várias etapas, incluindo não apenas a preocupação em disseminar conteúdos, mas a preocupação com a escolha de metodologias e ferramentas que permitam a participação de todas as pessoas, de modo democrático.

Nesse sentido, a incorporação de trabalhadores/as operacionais às novas modalidades de educação on-line requer esforços que se traduzem em estratégias muito particulares. Estas consideram a necessidade de reflexão sobre as transformações que ocorrem na organização e divisão do trabalho, bem como no modo como a tecnologia participa desse processo. As empresas precisam pensar em novos modos de possibilitar o fornecimento de condições adequadas para que tais trabalhadores/as participem dos processos formativos em educação ambiental.

Educação ambiental corporativa - participação em ecolive
Bianca Gomes, representante da Synergia, em Ecolive sobre a importância da boa utilização dos recursos hídricos. Foto: Synergia

Estes dependem de dispositivos técnicos que envolvem a aprendizagem de métodos e processos que irão refletir as relações sociais, os modos de socialização do conhecimento e, finalmente, o reconhecimento desses trabalhadores/as e de seu protagonismo para a cultura ambiental da empresa.

Outro tema que também preocupa são as transformações sociais, econômicas e culturais que os ambientes virtuais provocam nas relações de trabalho associadas às dinâmicas de formação remota.

Ao substituir as atividades presenciais pelas on-line, descartou-se a necessidade de provisão de catering, afinal, na era de lives na internet, tudo acontece de modo atomizado.

Com cada participante das atividades estando agora em seu próprio lar ou escritório, os momentos de socialização e acolhimento – que antes eram alimentados pelos cafés, salgadinhos e doces – desaparecem, para citar apenas um exemplo.

Os encontros virtuais eliminam de maneira pujante, não apenas a comida como um componente cultural relevante para a socialização em ambientes de formação coletiva, mas também a contratação de mão de obra local para fornecimento destes serviços, os quais eram buscados entre pequenos produtores das comunidades próximas do entorno.

Para a Synergia, uma importante premissa considerada no desenvolvimento de seu trabalho é assumir a inserção das comunidades locais em toda a cadeia de suas ações. Isso inclui incentivar e movimentar a economia local ao contratar serviços e mão de obra local ou comprar seus produtos.  Os serviços de fornecimento de alimentação eram um importante setor, abastecido por essa mão de obra, mas que pouco a pouco, foi sendo substituído por outras formas de incorporação desses trabalhadores/as.

Ao incluir produtos do artesanato local na distribuição de brindes que as atividades on-line ainda permitem ou a contratação de pequenas produtoras de audiovisual para prover conteúdo digital para campanhas educativas em redes sociais, como Instagram e Youtube, foram mantidas as premissas relacionadas ao dinamismo da cadeia econômica local, mesmo em ambiente virtual.

Fazer educação ambiental corporativa de forma on-line: prejuízo ou ganho?

A educação ambiental corporativa tem se renovado e acompanhado as mudanças sociotecnológicas, sem perder seu caráter emancipador, pautado no agir para transformar e que depende, acima de tudo, da participação e do engajamento das pessoas.

Utilizando-se da internet como ferramenta de comunicação e propagação de ideias, é possível proporcionar uma abordagem tão eficaz quanto nos moldes da educação ambiental cara a cara, isto é, no modelo presencial.

Os diferentes instrumentos de interatividade on-line permitem monitorar e mensurar a participação do público de maneira digital e em tempo real. Podemos apontar alguns elementos que ajudam a comprovar isso, como:

  • A visualização instantânea do número de participantes que vão se somando aos eventos e atividades;
  • A possibilidade de recolher comentários e promover interação de modo ágil por meio de ferramentas participativas digitais;
  • A gravação dos eventos para posterior visualização e disseminação em novos canais;
  • A possibilidade de transmissão de conhecimento para além do ambiente local, somadas à possibilidade de reunir pessoas, especialistas, representantes de universidades e do poder público para debater problemas ambientais comuns de modo mais horizontal;
  • A participação indireta de membros da família dos funcionários que, de casa, podem acompanhar as lives e workshops, contribuindo para criar uma relação mais estendida com os funcionários, mesmo fora do ambiente corporativo

Especificamente, dentro dos ambientes corporativos, onde a educação ambiental exerce papel fundamental na mobilização de empregados/as para conhecer e participar da cultura ambiental da empresa, os meios eletrônicos e digitais têm possibilitado maior abrangência das iniciativas entre seu público, pois permite conciliar a difusão de informações sem afetar enormemente o cotidiano laboral.

Nesse sentido, a Anglo American e a Synergia têm apostado em eventos e produtos massivos para seus trabalhadores/as, como as Ecolives. Mas também em Workshops e Rodas de Conversa on-line. Além disso, destaca-se o uso de listas de transmissão de WhatsApp e links de podcast para convidar, informar e engajar seu público para as respectivas transmissões via plataformas digitais.

É assim que a educação ambiental corporativa que desenvolvem e estimulam têm alcançado um público maior e com mais diversidade do que aquele geralmente mais cativo nos eventos presenciais.

Conforme se observou na seção anterior, a participação de trabalhadores/as nas Ecolives cresce em número quando comparadas às atividades presenciais e, simultaneamente, torna-se mais pulverizada, ou seja, há mais diversidade no público das Ecolives.

Isso pode ser demonstrado pelo número de gerências presentes, significando que, por meio das atividades on-line, é possível chegar a empregados/as de áreas mais diversas.

Finalmente, é possível dizer que as Ecolives formalizaram um modo de trabalhar a educação ambiental. Houve padronização da atividade, implicando a definição de formato, tempo de duração, dinâmica, divulgação (via convites e podcasts, chamados de “Momento Anglo American”), bloqueio de agenda de funcionários/as para garantir sua participação, construção de slogans de chamada etc., dando à atividade uma “alma” corporativa.

Em termos de conteúdo, a Ecolive também se tornou o canal oficial de difusão de temas relevantes para a gestão ambiental da empresa, na medida em que palestrantes passam a ser funcionários/as especialistas da “casa” que narram suas rotinas de trabalho, ampliando o conhecimento acumulado de áreas invisíveis da empresa para a grande maioria das pessoas.

Tudo isso não poderia ter sido realizado não fosse a parceria entre Anglo American e Synergia, construída ao longo de quase 4 anos e que fortaleceu o próprio trabalho, com soluções técnicas, pedagógicas e de organização interna superiores ao que havia antes das Ecolives. O formato live demonstrou maior participação, e deve continuar – mesmo com a finalização do período de isolamento social – mantendo-se as ações de educação ambiental corporativa em formato híbrido e dando, assim, oportunidade de participação a todos os públicos.

 

Realização: Synergia Consultoria Socioambiental e Anglo American 

 

Artigo elaborado por Leonardo Barbosa e equipe do Núcleo de Educação Socioambiental Synergia

e por Claudiana Souza, Lorena Pires, Marcelo Souza e Lorena Lopes – equipe Anglo American.

 

 


[i] O Minas-Rio é a operação de minério de ferro da Anglo American no Brasil. Ele está localizado nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. É uma operação de exportação de minério de ferro totalmente integrada, com mina, usina de beneficiamento, mineroduto e terminal dedicado no Porto de Açu.

 

4 – Educação de qualidade
11 – Cidades e comunidades sustentáveis

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