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Synergia Socioambiental e TPF Engenharia compartilham suas experiências no II Encontro Brasileiro de Urbanismo Social

Publicado em: 16/04/2024

O II Encontro Brasileiro de Urbanismo Social reuniu em São Paulo, entre os dias 2 e 5 de abril, especialistas do Brasil e do mundo para demonstrar como o planejamento urbano pode ser fundamental para o combate às desigualdades e para a construção de sociedades melhores.

Além de discutir conceitos de urbanismo social, o II Encontro Brasileiro de Urbanismo Social possibilitou a divulgação e a troca de saberes sobre projetos e iniciativas que já estão causando impactos positivos em seus territórios a partir da construção de cidades que realmente consideram as necessidades das populações locais, favorecendo a inclusão social.

Promovido pela Rede Brasileira de Urbanismo Social, a segunda edição do evento contou com a participação da Synergia Socioambiental e da TPF Engenharia, que compartilharam suas experiências na condução de projetos que envolvem soluções inovadoras para empreendimentos de infraestrutura e valorização do diálogo social.

Experiência Latino-americanas de Projetos Urbanos Integrais

Synergia Socioambiental e TPF Engenharia foram convidadas a contribuir com o painel temático “Experiência Latino-americanas de Projetos Urbanos Integrais”, que trouxe o tema “Diálogo social e supervisão de obras: como garantir o sucesso de intervenções urbanas“.

Luciano Borges, diretor de desenvolvimento da TPF Engenharia, e André Guimarães, coordenador de projetos da Synergia Socioambiental, apresentaram o Programa de Requalificação Urbana e Segurança Cidadã, realizado em Vitória (ES), que contempla 5 regiões administrativas distribuídas em 27 bairros da capital.

Synergia e TPF Engenharia no II Encontro de Urbanismo Social
André Guimarães, coordenador de projetos da Synergia Socioambiental, e Luciano Borges, diretor de desenvolvimento da TPF Engenharia. Foto: Synergia

O programa, realizado em parceria com a Prefeitura de Vitória e investimento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), tem por objetivos diminuir a desigualdade social e territorial – promovendo a integração social entre as diversas regiões do Município – e possibilitar a melhoria da segurança nos bairros da região Noroeste, com fortalecimento da guarda municipal e ações de prevenção social da violência Juvenil.

Entre as metas estão, ainda, colaborar para uma gestão urbana integrada com ações planejadas, contribuir para a diminuição da violência e da ocupação desordenada no território, gerar sustentabilidade ambiental e favorecer a conservação de áreas da Mata Atlântica, manguezais e restinga.

Luciano Borges destaca que um dos diferenciais do case apresentado no encontro é a execução do programa, tanto com as implantações das obras, foco da TPF Engenharia, quanto com a parte de comunicação social, realizada pela Synergia: “O nosso case foi diferenciado porque já estamos executando um programa de requalificação da orla e, consequentemente, de urbanismo social. Acho que mostrar, na prática, as obras sendo desenvolvidas e ver todo o efeito social que já estão causando na vida daquela população local, é o principal diferencial da nossa participação nesse encontro”, comenta.

Luciano Borges, diretor de desenvolvimento da TPF Engenharia, e André Guimarães, coordenador de projetos da Synergia Socioambiental
André Guimarães e Luciano Borges abordaram o tema “Diálogo social e supervisão de obras: como garantir o sucesso de intervenções urbanas”. Foto: Synergia

Além disso, os representantes da Synergia e da TPF Engenharia apresentaram, ainda, o Programa de Gestão Ambiental e Social (PGAS), que complementa o anterior e trabalha com a população local a partir de 3 eixos: Comunicação Social, Educação ambiental e Apoio às Atividades Produtivas da Orla Noroeste da cidade.

Para André Guimarães, a experiência da Synergia com o apoio a comunidades tem contribuído nas obras de urbanismo que estão sendo conduzidas em Vitória por meio, principalmente, da transformação do território, ao não se pensar somente na obra física de intervenção urbana, mas também nos impactos sociais a longo prazo: “A importância é da obra, que vai trazer uma transformação para a realidade daquela população local, mas também é de todas as ações e projetos socioambientais que estão sendo realizados pela Synergia na previsão de que essa população se fixe e de que haja a sua permanência nas regiões onde essas obras estão acontecendo, além de promover a valorização do trabalho que eles já fazem, o que potencializa a geração de emprego e renda naquela localidade”, afirma.

Plano Urbano Integrado, Mobilidade Urbana, Planos Diretores e Política Fundiária

No último dia de evento, Dalia Katz, gerente de produto na TPF Engenharia, e Paula Raquel, coordenadora de projetos na Synergia Socioambiental, participaram da Oficina de Trabalho “Plano Urbano Integrado, Mobilidade Urbana, Planos Diretores e Política Fundiária”.

Em uma discussão comandada por mulheres, todas as convidadas apresentaram cases de sucesso, metodologias e desafios relacionados a diversas práticas de urbanismo social no Brasil.

Synergia e TPF Engenharia no II Encontro de Urbanismo Social
Oficina de Trabalho foi comandada por mulheres. Foto: Synergia

Entre os destaques, foram abordados temas como o desafio do planejamento urbano em cidades pequenas e médias, a importância da participação social e de se considerar as perspectivas de gênero para que os planos de construção de cidades não reflitam e perpetuem desigualdades e misoginia.

O impacto de programas de investimento do Governo e a importância de se transformar as cidades para que sejam capazes de suportar eventos climáticos – mitigando-se, assim, possíveis riscos para áreas e pessoas em comunidades de interesse social – também foram assuntos que repercutiram e fizeram parte das apresentações e discussões posteriores.

Em sua fala, Dalia Katz apresentou alguns dos projetos da TPF Engenharia, e da sua carreira, que contribuíram para o urbanismo social, destacando a dinâmica das relações sociais dentro de espaços construídos e a necessidade de planos de mobilidade urbana que considerem a configuração espacial da cidade e seu crescimento.

Para a gerente de produto da TPF Engenharia, a participação no II Encontro de Urbanismo Social foi essencial para a atualização no tema do urbanismo social e troca de experiências: “Participar de um evento como este também significa se atualizar nos conceitos, estar em contato e em rede com demais profissionais e corpo técnico, pessoas que estão desenvolvendo trabalhos de impacto social para as cidades. Como consultores, e como uma empresa de consultoria, é importante trazer para os nossos clientes o que tem de mais moderno e atual, que está sendo falado e desenvolvido no mercado hoje em dia, para que, através dos nossos contratos e clientes, a gente consiga, de fato, fazer a diferença na sociedade”, comenta.

Synergia e TPF Engenharia no II Encontro de Urbanismo Social
Dalia Katz, gerente de produto na TPF Engenharia, e Paula Raquel, coordenadora de projetos na Synergia Socioambiental. Foto: Synergia

Paula Raquel, representante da Synergia na oficina, apresentou um dos cases de maior destaque da empresa, o Projeto-piloto Rio Mangaraí. Em 2020, a Synergia foi contratada para realizar o projeto de Educação Ambiental e Mobilização Social com enfoque no empoderamento feminino, coordenado pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). O projeto fez parte do Programa de Gestão Integrada das Águas e da Paisagem (PGIAP), do Governo do Estado do Espírito Santo.

No ano seguinte, o projeto recebeu o certificado de Menção Honrosa pela participação entre as empresas finalistas do Prêmio Nana Mininni Medina, evento que elege os projetos com as melhores práticas em Educação Ambiental Formal e Educação Ambiental Não-Formal do Brasil.

A coordenadora de projetos da Synergia Socioambiental reforça que, no contexto do evento, no qual se falou bastante sobre a importância da participação social e da transformação social para se diminuir desigualdades, o case escolhido ganha destaque: “Vejo o projeto do Rio Mangaraí como um case onde, a partir de uma obra – que foi a pavimentação de estradas vicinais – temos toda essa discussão trazida para dentro do território, tanto do ponto de vista ambiental, com o olhar para a bacia, quanto socioeconômica, integrando a diversidade desses públicos e com um foco muito forte também na resolução da desigualdade de gênero. Vejo o processo participativo como eixo da síntese dessas diversas necessidades e, mais importante, além de trazer essa síntese, é trazer as proposições, e essas proposições contemplarem as diversas visões e necessidades”, comenta Paula.

11 – Cidades e comunidades sustentáveis

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